Criptomoedas: o que você precisa saber

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Entenda como as criptomoedas funcionam e como investir neste mercado virtual.

As criptomoedas fazem parte do mundo dos investimentos. Mas nem todos sabem o que são e como funcionam. Se este é o seu caso ou, ainda, se está sondando para investir, confira neste artigo as principais informações. Fique por dentro das moedas virtuais!

Antes de mais nada, assim como qualquer outro ativo, você precisa ter conhecimento e segurança. Só assim para fazer as melhores escolhas. Entenda melhor a seguir.

 

Como funcionam?

As criptomoedas são moedas digitais descentralizadas. Ou seja, só existem na internet e não contam com estrutura regulamentada por uma autoridade, como o Banco Central. Isso quer dizer que você não pode simplesmente ir até o caixa eletrônico sacar dinheiro. Além disso, toda transação é feita por sistemas de criptografia.

Para saber como as criptomoedas funcionam, é preciso entender esses dois conceitos abaixo.

  • Criptografia: você deve ter visto este termo em aplicativos de conversa, como o WhatsApp. A proposta é garantir a criptografia de ponta a ponta. Em outras palavras, o objetivo é enviar informações digitais de um lugar ao outro com mais segurança. Para isso, a criptografia embaralha as informações para que sejam decodificadas somente por quem tem a ‘chave’. Nas criptomoedas, o blockchain é o que garante essa camada de segurança.

 

  • Blockchain: como o nome diz, essa ‘cadeia de blocos’ é a tecnologia que possibilitou a criação do Bitcoin e outras criptomoedas. Dessa forma, permite enviar e receber informações pela internet, usando pedaços descentralizados de códigos online. Antes de tudo, entenda que descentralizado quer dizer que os dados estão em vários lugares do mundo. Assim, quando conectados, os blocos de dados formam a corrente que valida a informação e possibilita fazer as negociações.

 

Mineradores de criptomoedas

Como você viu, as criptomoedas são códigos complexos e as transações acontecem por meio de criptografia. Isso tudo em um sistema de blockchain. Lembrando ainda de que não há uma autoridade responsável, não há um governo ou órgão que fiscalize a emissão de moedas. Então, você deve estar se perguntando: como é que, no final das contas, as negociações são registradas e validadas?

É agora que entram em cena os mineradores! Para isso, entenda o blockchain como um enorme registro de transações. Afinal, é nele que consta o histórico de operações realizadas em cada unidade de criptomoeda. Esse registro é atualizado por um grupo de pessoas chamado de mineradores. Ou seja, são eles que vão conectar a ‘cadeia de blocos’ e fazer a validação. Desta forma, também fazem a certificação de que as mesmas moedas virtuais não tenham sido usadas previamente por outra pessoa.

De forma resumida, na prática, os mineradores são os responsáveis pela circulação das criptomoedas.

 

Comprando criptomoedas

Para comprar criptomoedas, é necessário você abrir conta em uma corretora de moedas virtuais. Como toda a transição é online, é importante você avaliar bem a corretora e o sistema de segurança que oferece. Por isso, pesquise quais são as medidas de proteção contra hackers e como os ativos são guardados. Além, é claro, de avaliar taxas e benefícios que são mais atrativos para você.

 

Investir ou não

O investimento em criptomoeda é especulativo. Ou seja, quem compra não busca por rendimentos, mas sim em ganhar – ou perder – com a valorização dela. Até aí, a dinâmica é semelhante a outros mercados operados pela B3, como ações e day trade. O ponto de atenção é a alta volatilidade. Lembre-se: não há autoridade responsável, são os usuários que fazem o controle e gerenciamento das operações.

Talvez você já tenha visto que o Bitcoin, principalmente, fez muita gente ganhar dinheiro rápido. Ainda mais quando atinge picos de valorização. Porém, o contrário também ocorre. Por exemplo: em maio de 2021 o valor do Bitcoin sofreu uma grande queda, chegando a US$ 32.601. Ou seja, metade do valor registrado um mês antes quando alcançou US$ 64.896 em abril.

 

Recomendação

De forma geral, a recomendação é que o investidor compre criptomoedas quando fizer sentido para sua estratégia. O principal objetivo é com foco na diversificação da carteira. O ideal é começar com uma pequena parcela para conhecer melhor os ativos.

 

VOCÊ SABIA? O Investing divulga em seu site uma lista com 9.930 moedas virtuais. A estimativa é que a capitalização total delas seja de US$ 2,06 trilhões. Veja aqui!

 

ETF de criptomoedas

Outra forma de investir em criptomoedas é por meio de ETF, que são fundos de investimento negociados na Bolsa de Valores (B3). Ou seja, assim como outros ETFs, eles replicam um índice de referência. Neste caso, acompanham indicadores de Bitcoin (BTC) ou de altcoins (outras criptomoedas).

Conheça alguns índices:

  • HASH11 – Hashdex Nasdaq Crypto Index Fundo de Índice;
  • QBTC11 – QR CME CF Bitcoin Reference Rate;
  • QETH11 – CME CF Ether Reference Rate;
  • BITH11 – Hashdex Nasdaq Bitcoin Reference Rate;
  • ETHE11 – Hashdex Nasdaq Ethereum Reference Price Fundo de Índice.

Clique aqui para mais informações sobre ETFs disponíveis na B3.

 

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