Como investir nas promissoras Small Caps

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Investir em Small Caps

Investir nas pequenas Small Caps pode ser uma excelente estratégia para multiplicar o patrimônio no longo prazo.

Se há cerca de 25 anos lhe falassem para investir de forma arrojada em uma livraria online, você acreditaria? Pois saiba que neste período as ações AMZN foram do IPO (oferta pública inicial) em US$ 18,00 ao império da tecnologia. A Amazon cresceu mais de 805.000% e hoje é referência mundial em e-commerce, computação em nuvem, streaming e inteligência artificial. Em outras palavras, quem investisse US$ 10.000 nas ações AMZN em 1997 agora teria acumulado um patrimônio valendo US$ 21,3 milhões (2021).

Esse é o poder multiplicador das Small Caps. Afinal, investir nessas empresas com valor de mercado menor em relação às gigantes da Bolsa de Valores pode ser uma estratégia bem lucrativa. Quem não gostaria de ter ‘a próxima AMZN’ na carteira?

 

O que são Small Caps?

Como o nome diz, as Small Caps são o conjunto de empresas negociadas na Bolsa de Valores que possuem menor valor de mercado. Ou seja, são pequenas companhias de capital aberto com baixa capitalização de mercado. Podem ser de setores variados, que vão desde o segmento de energia, siderurgia, mineração, construção, transporte, vestuário, alimentos e viação aérea até o bancário, shopping centers e gestão ambiental.

Muitos investidores têm essas ações em sua carteira porque costumam representar grande potencial de crescimento e rentabilidade.

 

Índice Small Caps na B3

A Bolsa de Valores do Brasil (B3) conta o Índice Small Cap (SMLL), que é o indicador de desempenho das principais ações que integram essa carteira teórica. É por meio deste índice que o investidor pode fazer suas aplicações, consultando as empresas mais promissoras ou comprando fundos de ETF. Atualmente, a B3 conta com quatro fundos de investimentos que refletem o índice SMLL.

  • SMAL11
  • TRIG11
  • XMAL11
  • SMAB11

 

De forma geral, o objetivo desses ETFs é acompanhar a performance do Índice de Small Caps, entregando aos cotistas uma valorização semelhante à performance média. Outro ponto importante é que, assim como todo ETF negociado na B3, eles não transferem os dividendos recebidos pelas empresas, pois eles são incorporados ao valor da cota do ETF.

 

Grande potencial de valorização

Por ainda não atingir todo o seu potencial, as Small Caps têm mais espaço para crescer. É de olho nessa valorização que muitos investidores montam sua estratégia para diversificar a carteira e conquistar rendimentos maiores. Para efeito de comparação, em 11 anos a rentabilidade média do ETF Smal11 foi de 417%. Enquanto isso, o ETF que reflete o índice Bovespa com as maiores empresas do Brasil, o BOVA11, atingiu somente 209%.

Mesmo que as pequenas empresas tornem-se grandes negócios esse crescimento pode levar décadas. Por isso, investir em Small Caps não costuma ser recomendado para quem tem um horizonte menor de investimento, com metas de 5 a 10 anos.

 

Cuidado com as ações baratas

Ao comprar um conjunto de ativos por meio do ETF, o investidor costuma adquirir neste pacote algumas ações que não o interessam individualmente. Aliás, muitas empresas que são listadas nas Small Caps não são conhecidas e podem trazer incertezas na negociação. Até porque muitas ações que estão baratas podem realmente merecer esse preço!

Lembre-se de que nem sempre o mercado vai reajustar valores e fazer, de fato, a ação decolar. Não é porque você está investindo no longo prazo que todos os ativos vão trazer bons resultados.

 

Ações individuais de Small Caps

Se você quer investir em ações individuais, o primeiro passo é conhecer as empresas listadas no Índice SMLL. Com essa informação em mãos, avalie quais companhias você conhece, quais são os segmentos de atuação e como elas podem fortalecer sua estratégia de diversificação. Afinal, o objetivo é sempre deixar sua carteira mais consistente e lucrativa.

Para ser assertivo, as suas escolhas devem ser baseadas na análise fundamentalista. Ou seja, é preciso avaliar cinco principais aspectos da ação:

  1. Receita líquida
  2. Lucro líquido
  3. Margem de lucro
  4. ROE (Retorno sobre patrimônio)
  5. Dívida líquida

 

IMPORTANTE: para investir na B3 é necessário ter conta em corretora (saiba mais neste artigo).

 

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