A história da Bolsa de Valores no Brasil

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História da Bolsa de Valores no Brasil

Conheça a história da Bolsa de Valores no Brasil e como o avanço das negociações refletem o crescimento do país.

A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro no mundo. Com grande solidez e abrangência, a B3 é a única Bolsa de Valores do Brasil, atuando em ambiente de bolsa e de balcão. Mas, você sabia que já existiram 27 Bolsas estaduais? E que o mercado de capitais no Brasil já contabiliza mais de 130 anos?

Conheça a seguir um pouco mais dessa história e como o brasileiro vem investindo cada vez mais no mercado financeiro.

 

Primeiras iniciativas

A história da Bolsa de Valores no Brasil reflete o crescimento econômico do nosso país. Tanto que muitas transformações começaram a acontecer com a chegada da família real, em 1808. Foi a partir deste momento que a atividade econômica passou de fato a ser fomentada, com o início da implantação de um mercado organizado.

Essa estruturação do comércio e da negociação, em um ambiente semelhante ao de feira, fez surgir em 1817 a primeira Bolsa de Valores do Brasil. Mesmo que informal, essa iniciativa aconteceu em Salvador que, na época, era um dos mercados mais importantes do país.

Logo em seguida, em 1821, foi a vez do Rio de Janeiro iniciar as atividades com negociação em Bolsa. Nesta época, os principais serviços eram voltados ao comércio de mercadorias, gado, seguros e fretes de navio.

 

Junta de corretores

A atividade econômica estava em pleno crescimento no Brasil Imperial. Tanto que, em 1828, começaram a ser negociados na Bolsa os primeiros ativos relacionados a empresas estatais. E dois anos depois foi a vez da iniciativa privada entrar.

Essa movimentação contribuiu para a reputação da Bolsa de Valores. Por isso, por meio de decretos imperiais, foram criadas no início da década de 1850 as juntas dos corretores do Rio de Janeiro e depois a da Bahia.

A oficialização foi importante para estabelecer padrões de funcionamento e colocar a Bolsa em novo patamar. Assim, as instituições começaram a ganhar mais consistência e força.

 

Abrangência de atuação

Por contar com atuação mais regional, a Bolsa de Salvador desempenhou um importante papel na economia do Nordeste brasileiro. Já a Bolsa do Rio de Janeiro contribuiu diretamente com o desenvolvimento nacional. Durante décadas, foi a mais importante do Brasil, ganhando ainda mais evidência na década de 1950. Em 2002, foi totalmente incorporada pela B3 (na época, BM&F Bovespa).

 

São Paulo em evidência

O mercado de capitais no Brasil vivenciou uma nova fase com a reforma do sistema financeiro, em 1965. Com o crescente incentivo voltado ao pequeno investidor, como a dedução de imposto de renda para investimento em ações, o mercado estava aquecido. Porém, em 1971, começou a amargar grandes desvalorizações provocadas pelo declínio do mercado.

Esse crash fez com que a Bolsa do Rio do Janeiro fosse gradativamente perdendo força. Por outro lado, a Bovespa – Bolsa de São Paulo foi gradativamente ganhando evidência e aumentando a participação. Tanto que a partir da década de 1990 a Bovespa tornou-se a maior bolsa do Brasil e da América Latina.

 

Unificação das Bolsas brasileiras

Atualmente, a B3 é a única bolsa brasileira. Mas, este caminho até a unificação foi longo e acompanhou a ascensão do Estado paulista na economia nacional. Afinal, há muitos anos São Paulo é o maior centro comercial e financeiro do Brasil. É sede de grande parte das empresas nacionais e multinacionais no país.

Fundada em 1890, pelo então presidente da província Emílio Rangel Pestana, a Bolsa de Valores de São Paulo passou por grandes períodos de instabilidades. Até que, em 1935, inaugurou a nova sede no Palácio do Café, no centro da capital paulista.

Com os primeiros registros eletrônicos realizados na então Bovespa, na década de 1970, ela tornou-se pioneira. E essa inovação contribuiu para que se destacasse ainda mais no cenário nacional, ganhando cada vez mais a confiança dos investidores e das empresas.

 

PARA LEMBRAR

No total, o Brasil chegou a contar com 27 Bolsas estaduais. Além de São Paulo, as principais foram Rio de Janeiro, Bahia, Paraná e Santos (SP). Para chegar na configuração atual da B3, a Bolsa de Valores foi se transformando e evoluindo ao longo do tempo. Além da união da Bolsa de Mercadorias de São Paulo e Bolsa Mercantil de Futuros, outras instituições foram tendo suas atividades incorporadas.

 

Negociação na palma da mão

Com a unificação e consolidação da Bolsa de Valores do Brasil, houveram grandes mudanças no formato de negociação, inclusive com avanço tecnológico. A principal modernização aconteceu com o fim do pregão viva-voz, em 2005. A partir disso, as negociações migraram para o meio eletrônico.

Já entre 2006 e 2009, o pregão passou a ser realizado via Home Broker, no formato doméstico. Ou seja, era o fim de papéis e corretores falando ao telefone. A atual configuração da B3 consolidou-se em 2017, quando a então BM&F Bovespa se uniu a Cetip (Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos), passando a atuar também no mercado de balcão organizado.

 

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